Cada vez mais vivemos o excesso de informação e comunicação. Diariamente somos expostos a cada vez mais propaganda, informações, contextos de comunicação e causas. E de alguma forma, esse excesso de informação reflete-se no ambiente e no mercado de trabalho, cobrando mais dos profissionais, que entendam mais do que sua especialidade.

Para o público consumidor, o excesso de informação gera também, uma ansiedade coletiva e uma necessidade de curadoria diária, para se saber o quê é relevante e o que é apenas excesso.

Para os profissionais, o excesso de informação gera uma corrida por especializações e conhecimento geral, ou mesmo saber sobre vários temas correlatos ao seu currículo ou formação acadêmica, por exemplo.

Para as empresas, o excesso de informação demonstra os apelos e necessidades da sociedade, que de certa forma cobra mais versatilidade e abrangência na atuação das marcas, levando essas a buscarem profissionais multidisciplinares. É comum também, que as empresas optem por formar equipes cada vez mais multidisciplinares  - além dos especialistas, claro – afim de ter acesso dentro da própria empresa a várias formas de conhecimento, diminuindo a necessidade de muitas consultorias externas, por exemplo.

Um exemplo dentro da comunicação e marketing: profissionais de jornalismo que usualmente trabalhavam em redações de jornais impressos, buscam especializar-se em mídias digitais e marketing digital.

O Design Thinking também é um exemplo do formato de trabalho que leva em conta várias pessoas-chave de várias áreas e disciplinas relacionadas à resolução de um problema.

Ser um profissional multidisciplinar pode significar várias especializações, ou mesmo, capacidade de compreender vários cenários e relacioná-los. Também significa a capacidade de trabalho em grupo, afinal, a multidisciplinariedade depende do diálogo entre várias áreas, onde cada um sabe aprofundar-se em um detalhe que os demais talvez não dominem ainda.

Uma forma de investir em multidisciplinariedade é investir em áreas de conhecimento correlatas à formação acadêmica, de preferência, ou ainda, partir para outras áreas de formação. Estar de olho nos assuntos do momento no mercado e analisar se você tem interesse ou não, ou mesmo se pode correlacionar suas habilidades com essas exigências; fazer cursos de atualização de curta duração ou mais focados na prática, confira nosso calendário de cursos clicando aqui.

O mais importante sobre a formação do profissional multidisciplinar é compreender que essa formação será seu diferencial no mercado profissional. Aquele funcionário que aceita desafios e busca compreendê-lo mesmo que não seja totalmente relacionado à sua área de atuação, certamente tem mais chances de ser mantido e crescer nas organizações. Até porque, hoje em dia as pessoas entendem e se relacionam com mais assuntos do que nunca. Ou seja, a Globalização da informação chegou ao mercado de trabalho, e o conhecimento diferencial é também um requisito!

Provavelmente o Marketing Digital é o Marketing com o qual a sociedade mais tem contato diariamente. Cada vez mais estamos mais conectados à Internet e a dispositivos que basicamente nos servem de ferramentas de comunicação e compra através da Internet.

Ao mesmo tempo em que o Marketing Digital é mais visto atualmente, ainda há empresas e marcas que ainda não atuam a todo vapor ou mesmo ainda não dominam as técnicas e o conhecimento da área específica. Ou seja, ainda é tempo de adaptação e conhecimento em 2016.

E enquanto marcas e empresas vão buscar mais conhecimento sobre o Marketing Digital, há marcas que apostarão no aprofundamento do conhecimento e técnicas, assim como buscarão profissionais qualificados e inteirados da realidade Digital.

O Marketing Digital reserva em 2016:

Para a Mídia:

Haverá mais investimento em mídia paga nas redes sociais como Facebook ou mesmo com relação ao Google. A segmentação fará o investimento ser mais eficaz, e portanto, entender mais sobre segmentação de público será um grande diferencial capaz de fazer 10 reais renderem mil!

A responsividade da mídia para outros dispositivos e telas será muito importante. Com cada vez mais pessoas conectadas à Internet por meio de celulares e tablets, a mídia vai precisar se adequar mais. A mídia dos celulares deverá ser melhor explorada.

Os links patrocinados tornarão a luta entre Facebook e Google mais acirrada e ganha a marca que souber usá-los estrategicamente.

Para o Conteúdo:

As marcas valorização o Conteúdo para o ambiente digital. Formatos , técnicas, Storytelling, etc. Tudo relacionado a conteúdo, e especialmente o conteúdo estratégico será um bom investimento. As marcas entenderão que para se diferenciar na selva de informações na qual o público se encontra diariamente, o conteúdo é a chave!

Aqui também aparecerá o poder da segmentação e especificação de conteúdo segundo cada público. O conteúdo será melhor pensado segundo cada persona, por exemplo.

Para o Relacionamento:

As marcas darão mais importância ainda aos canais de relacionamento com o cliente, darão mais atenção à opinião de feedback dos clientes, assim como com seu comportamento. O foco é primeiramente entender o público profundamente e mapear seu comportamento e hábitos no ambiente digital. Depois, usar esses insumos para melhorar os canais de atendimento e contato para então, gerar mais e melhores experiências com o público.

Para a Estratégia e Planejamento:

Surge mais firme a necessidade de antecipação por parte das marcas e também, de saber o quê se fazer no ambiente digital. Tiros no escuro ou testes sem referência prévia não serão tão aceitos, pois será mais fácil entender que sem estratégia todo esforço é falho e ineficaz no ambiente digital.

Haverá mais investimento em estratégia como SEO e Planejamento de Marketing Digital. Os profissionais que se interessarem por essas áreas, devem correr e se aprofundar!

Também é o momento em que marcas e empresas as quais já atuavam com Bussiness Intelligence aprofundarão ainda mais. As técnicas de BI serão ainda mais importantes, pois geram investimentos assertivos e segmentações mais ajustadas. A empresa que investir em BI definitivamente terá mais resultados que as demais.

Para o conhecimento de Marketing Digital: Agora é de vez!

As empresas que ainda não entenderem sobre Marketing Digital e suas especificidades (Conteúdo, Redes Sociais, SEO, Planejamento de Marketing Digital, Monitoramento, e etc) verão que enfim, o Digital é tão real e até mais lucrativo que o meio tradicional. Os profissionais verão mais espaço para atuação no digital independente de suas formações acadêmicas estritamente. O Marketing Digital segue a lógica da multidisciplinariedade e vai precisar cada vez mais de profissionais de diversas áreas dispostos a compreender o todo, o geral, para então segmentar para a parte e assim ser mais produtivo e eficaz!

Que as marcas precisam entender o valor da geração de conteúdo, nós já sabemos. O mais importante é se destacar frente ao público consumidor (e gerador) de conteúdo. Nesse momento entra a essência da diferenciação: a estratégia!

No momento de produzir o Planejamento de Marketing (Digital ou não) e também, o Marketing de Conteúdo, uma das estratégias que geram valor e personalidade – e consequentemente diferenciação – são as técnicas de Tom, Linguagem e Voz.

Vamos aprofundar mais sobre a voz e entender seu uso na estratégia de conteúdo da marca. Começando pelo nome, a “voz” da marca também é chamada de Brand Voice, o que nos remonta ao ambiente de Branding das marcas. Ou seja, a voz é parte da marca assim como o cuidado constante com ela – o próprio Branding – que a torna mais que uma marca, a torna uma personalidade, parte da sociedade, algo vívido e real.

E por falar em personalidade, sabemos que uma das formas de perceber traços de personalidade nas pessoas é por meio de suas vozes. Reconhecemos pessoas por meio da voz, nos emocionamos por meio da voz, nos expressamos de formas diferentes por meio de vozes diferentes. O mesmo ocorre com a expressão das marcas!

Uma marca se comunica da seguinte forma: tem-se algo a se comunicar (o conteúdo), usa-se uma forma mais adequada àquele público para transmitir esse conteúdo (a linguagem) e ainda, cuida da forma com quê vai transmitir esse conteúdo traduzido nessa linguagem (o tom). O meio de comunicar tudo isso em unidade é a voz. Até porque a voz é capaz de transmitir diferentes sentimentos e percepções, com um mesmo conteúdo.

Para construir a voz de uma marca, é importante entender da própria personalidade da marca. Para isso são feitos estudos das áreas de Branding e muitos Planejamentos, claro. Após essas fases, vamos entender como as pessoas irão se conectar emocionalmente com a marca. A voz é essa conexão, é o que abre o diálogo com o público.

O primeiro passo para acertar na voz da marca é entender seu principal propósito de comunicação com o público. O propósito é vender, engajar, ensinar, orientar, divertir, etc? Para cada caso - ou conjunto de casos - haverá uma voz específica!

A voz precisa ser clara e ter uma narrativa estratégica que combine com a sua personalidade, pois será muito importante que o público saiba reconhecer sua marca através de sua voz, futuramente.

A voz está em todas as comunicações da marca com o público! Sim, desde aquela resposta de email do SAC até a chamada no comercial de TV ou no Relacionamento nas Mídias Sociais. Por mais que seja difícil garantir que haja essa cultura organizacional ou pelo menos que se cumpra um Planejamento e posicionamento em todas as áreas da empresa, é importante saber que pelo menos no quesito comunicação, todos os canais precisam estar alinhados e internalizar a personalidade da marca. Assim, quaisquer pessoas que respondam algo ao público, saberão usar a mesma voz, de modo que o público perceba o posicionamento e internalize cada vez mais a personalidade da marca frente às concorrentes.

O mais indicado para construir a voz da marca é buscar estudos e conhecimento nas áreas de Branding e Planejamento. Os casos de sucesso irão inspirar bastante e ajudar a entender o quê é voz, o quê é tom e o quê é linguagem. Mas desde já, o mais importante é compreender da importância da Voz para uma marca. Afinal, nem todas as marcas pensam assim!